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FTAAL – Gandarela

14 de Dezembro às 21:30 - 15 de Dezembro às 01:00

Festival Teatro Amador Aurora da Liberdade Gandarela

O Festival de Teatro Amador 2024/2025 continua e para fechar o ano em beleza, a companhia Grupo Teatral Freamundense sobe ao palco com a opereta “GANDARELA” que é já um documento histórico de Freamunde.

Não perca a chance de assistir e celebrar o melhor do teatro amador!

Nome da Peça: Gandarela

Autor: Fernando Santos

Encenador: Fernando Santos

Género Teatral: Opereta

Nº de Atos: 2

Duração da Peça: 3:30

Idade Mínima: 6

Elenco:
AURORA / Helena Morais
SORA ANA / Carla Bica
JOAQUIM TAMANQUEIRO / Miguel Ribeiro
TINO / Diego Valentino
TI ZÉ / Jorge Costa
SORA RITA / Aida Gomes
REGEDOR / Alberto Felgueiras Leão
CHICO CABO DE ORDENS / Francisco Graça
DONA MARIA / Aurora Bica
LUISINHO / João Gomes
MIQUINHAS / Marlene Rocha
CEGO / Agostinho Macedo
RAPAZ DO CEGO / Tomás Brandão
1 – VENDEDEIRA / Margarida Leal
2 – VENDEDEIRA / Carolina Lopes
4- VENDEDEIRA / Raquel Brito
FREGUÊS / Hélder Leão
2 – BEATA / Helena Moreira
3 – BEATA / Maria João
1 – BEATA / Adelaide Lima
4 – BEATA / Leonor Brandão
3 – VENDEDEIRA / Helena Sousa “Meninha”
1 – RAPAZ / Paulo Machado
2- RAPAZ / Arménio Sousa “Meninho”
ZÉ MARIA / Filipe Magalhães
CAUTELEIRO / Ricardo Machado
FOTÓGRAFO / Hélder Leão

Ficha Técnica:
CENOGRAFIA – Gaspar Leorne
LUMINOTECNIA – Pedro Lopes
SONOPLASTIA – Miguel Brito
MONTAGEM – João Paulo Carvalho, Carlos Lemos, Joaquim Manuel, Nuno Leão, Tiago Macedo
GUARDA ROUPA – Juan Fernandez, Jorge Costa, Celeste Pinto
CARATERIZAÇÃO E CABELOS – Sara Carvalho, Joana Sousa, Fátima Moreira
DESIGN GRÁFICO – José Moura
DIREÇÃO/SELEÇÃO DE ATORES – Jorge Costa
ENCENAÇÃO – Fernando Santos

Sinopse:
Mais uma vez, o GTF faz cumprir a tradição e, volvidos mais 10 anos, repõe a opereta “GANDARELA”, a sua primeira representação, que há sessenta anos constituiu o seu maior êxito. Estas sucessivas reposições fazem da Gandarela um caso único no país!

A opereta “GANDARELA” é já um documento histórico de Freamunde. É um retrato puro da sociedade da década de sessenta, em Freamunde, em Portugal! Politicamente, corre o risco de poder ser considerada reacionária, e até o é… Vivíamos em Ditadura e a própria peça original da Gandarela sofreu com o lápis azul da censura artística… Vários parágrafos foram censurados. A desinformação praticada pelo governo salazarista da época em que foi escrita também teve a sua influência.

A Gandarela tem a virtude de documentar factos da vida freamundense que os mais novos desconhecem e não mais se verificarão:

Hoje, na Gandarela, já não há tamanqueiros, nem tasqueiros, nem sardinheiras… atividades que, há sessenta anos, caracterizavam a nossa terra. O classismo e a diferenciação social, com o 25 de Abril, esbateram-se muito e hoje, nem Leigal é zona exclusiva dos “ricos”, como então era considerada, nem a Gandarela significa “miséria” e menos educação… Não sabemos se ainda haverá quem recorra a “defumadouros” para alcançar os seus fins… De qualquer modo, a luz elétrica, agora acesa toda a noite – o que então não se verificava – muito terá limitado essa prática…

A autoridade policial e administrativa deixou de poder contar com as figuras “simpáticas”, mas bizarras, do regedor, dos cabos d’ordens e do administrador do concelho… Hoje, Freamunde apenas tem uma pequena fábrica de ligaduras, mas nessa altura, era cá que estavam todas as fábricas de ligaduras do país…

As Festas Sebastianas eram sempre feitas com imensas dificuldades económicas e ninguém queria tomar conta delas. Na “marcha” e na “praça”, Gandarela e Leigal apresentavam sempre os seus ranchos pseudo-folclóricos, numa competição que hoje não acontece… A “Banda da Pocariça” foi uma tentativa gorada de concorrência à Banda Cómico-Musical que Figueiró sempre apresentava com imensa graça… O cauteleiro Miguel, que aparece na peça, era uma figura típica e popular, com o seu estridente pregão anasalado e sempre a falar em redondilha rimada. O fotógrafo também existiu: era o “à la minute” e chamava-se Floriano…

O relógio da igreja, sempre avariado, passou anos sem ser consertado… A prática do “mel”, que consistia em molhar, nos dias das “Sebastianas”, todos os que, após a “vaca de fogo”, não recolhiam a suas casas, tinha sido proibida, tendo a Guarda Republicana aconselhado a junta de freguesia a esvaziar os tanques da praça nesses dias…

…hoje não há tanques na praça… já não há “mel”… nem Vacas de Fogo…

Década após década, vão-se perdendo tradições, costumes… Por tudo isto, a opereta “Gandarela” oferece um interesse que cada vez mais se aviva com o decorrer dos anos.

Mantivemos a encenação inicial, com todos os seus erros e as suas infantilidades… Os cenários e os arranjos musicais são os originais! Esta edição tem para nós um sentimento muito especial, pois é a primeira vez que não temos em palco nenhum fundador do grupo! As memórias são muitas! A saudade… das experiências, do convívio, dos ensinamentos… aperta!… ninguém é eterno! Mas talvez o Teatro o seja… a Gandarela o seja… o GTF o seja…

Vivamos esta edição da nossa querida Gandarela com a alegria, o entusiasmo e o bairrismo que nos caracteriza…

Vivamos o amor da Aurora e do Zé Maria com os seus encontros e desencontros… vivamos todas as histórias paralelas e todas as personagens… até ao final feliz!

Por cada década que passa, há coisas que vão mudando, acabando… e mais páginas da Gandarela se tornam história para depois se contar como foi, como era…

Pode muita coisa acontecer, mas de 10 em 10 anos, em Freamunde, Gandarela vai haver!

Viva a Gandarela! Viva a Gandarela! Viva a Gandarela!

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    Detalhes

    Início:
    14 de Dezembro às 21:30
    Fim:
    15 de Dezembro às 01:00

    Organizador

    ARAL

    Local

    ARAL
    Rua do Godinho 445
    Matosinhos, 4450-149 Portugal
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